Drones e outras apostas do Facebook para conectar o mundo

Drones e outras apostas do Facebook para conectar o mundo

Drones, lasers e satélites são as apostas do Facebook para levar internet aos 60% da população que ainda está off-line. Porém, segundo Mark Zuckerberg, estas não serão as únicas ferramentas responsáveis por garantir acessibilidade.

Durante o Mobile World Congress, realizado em Barcelona no início do mês, o dono do Facebook explicou que drones e outras tecnologias podem ser importantes no futuro, mas, por enquanto, ainda estão em fase de pesquisa. Em um trecho da conversa, divulgada pelo Mashable, o empreendedor afirma que, daqui há dez anos, é possível que a tecnologia empregada seja outra.

“Agora, estamos focados nisso. Procuramos concretizar parcerias com outras empresas para fornecer às pessoas mais ferramentas para se conectarem. Porém, muitas das tecnologias disponíveis hoje não são válidas devido ao custo. Só porque estamos trabalhando com aviões e satélites não significa que esse tipo de ferramenta vai nos ajudar a atingir os objetivos”, afirma.

Parcerias com concorrentes?

A ideia de fazer parcerias com outras gigantes do segmento não foi descartada por Zuckerberg, que parece estar disposto a direcionar todo seu conhecimento e paixão para levar internet às regiões remotas e permitir, presumivelmente, que mais pessoas acessem seus serviços on-line, como o Facebook e o Instagram. Para atingir este sonho, ele assumiu que aceitaria até mesmo se unir ao seu principal concorrente, o Google.

O líder de buscas na web também entrou há alguns anos na missão de conectar a população mundial, mas foi um pouco mais longe e comprou a Titan, fabricante de drones. Há boatos de que, em 2014, o Facebook também teria entrado na briga pela companhia.

Drones

Aparentemente, as negociações não deixaram mágoas. No congresso de Barcelona, ao ser questionado se trabalharia com seu rival, Zuckerberg foi enfático: “Claro, eu adoraria fazer mais com eles”. É preciso lembrar que quando a Internet.org – organização do Facebook – levou pela primeira vez conexão à Zambia, inseriu a busca do Google nos dispositivos, pois era uma “ferramenta importante” para Zuckerberg.

Mostrando novos caminhos

Com essas ações, entretanto, o Facebook não deseja se tornar uma empresa provedora de internet. Segundo o portal Wired, o objetivo oculto é mostrar para as organizações deste setor que expandir seus negócios pode ser algo rentável, porém, será necessário atingir regiões remotas e melhorar a infraestrutura dos serviços nas nações consideradas em desenvolvimento.

Conexão mundial

Enquanto as provedoras saem ganhando financeiramente, os usuários se beneficiam ao acessar opções de entretenimento e informações que antes não eram divulgadas pelos seus líderes, além de terem a chance de conhecer outras culturas através da rede.

Para você, qual seria a melhor solução para levar a internet às regiões remotas? Conte pra gente através dos comentários!

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