Deveríamos temer a inteligência artificial? Os especialistas ainda não se decidiram!

Deveríamos temer a inteligência artificial? Os especialistas ainda não se decidiram!

Há décadas o ser humano é fascinado por inteligência artificial (I.A.) e máquinas com emoções. Nos cinemas, esse cenário costuma ser ambientado em dois extremos: a aniquilação da humanidade pelos robôs, como na trilogia Matrix, e máquinas que evitam a destruição do planeta Terra, como em Wall-E.

Mas a obsessão por robôs inteligentes deixou o universo da ficção científica para ser discutida pelos maiores cérebros do mundo. Nas últimas semanas, Stephen Hawking, Elon Musk e Bill Gates vieram a público alertar as pessoas sobre os riscos da inteligência artificial em robôs, que poderão substituir a força de trabalho humana e até mesmo se voltar contra a população.

Traduzindo o conceito

Quando se debate I.A., a ciência considera desde sistemas operacionais, como a Siri, até computadores capazes de resolver complexas fórmulas matemáticas. Segundo o Instituto Future of Life, os agentes inteligentes são sistemas com capacidade de percepção e ação em determinado ambiente. Nesse contexto, “A inteligência artificial é relacionada às noções de racionalização da máquina. Coloquialmente, seria a habilidade de tomar boas decisões e fazer planos”.

Em uma carta aberta, o instituto explicou ainda a importância das máquinas inteligentes para a sociedade. O texto foi assinado por 700 cientistas, incluindo Hawking e Musk. Ao citar a possibilidade de erradicar doenças e a pobreza, os autores afirmam que “Há um amplo consenso de que a pesquisa em inteligência artificial deve continuar progredindo, e que seu impacto na sociedade provavelmente aumente”.

Demônios tecnológicos?

Porém, ao mesmo tempo em que apontou vantagens, o Future of Life explicou que é preciso estar alerta e agir com ética no desenvolvimento desses robôs: “Levando em conta o grande potencial da inteligência artificial, é importante estudar como aproveitar de seus benefícios para a sociedade e evitar suas armadilhas”.

Cérebro artficial

Stephen Hawking já mostrou defender essa ideia ao assinar a carta, mas tem uma visão no mínimo catastrófica da situação: “O desenvolvimento completo da inteligência artificial pode indicar o fim da raça humana”. Já Elon Musk, venerado pelos geeks, disse que “Através da inteligência artificial, estamos invocando o diabo”.

Stephen Hawking e Elon Musk

Apesar das frases apocalípticas, os dois profissionais querem chamar a atenção para uma situação especial: a ética no desenvolvimento de robôs e máquinas. O físico, por exemplo, explicou que a I.A. é uma tecnologia de mão dupla. Assim como a fissão nuclear, causa o bem ou o mal.

Uma situação fictícia pode ser imaginada no campo de batalha. Atualmente, segundo o portal Brasil Post, mais de 50 países estão desenvolvendo robôs para guerrear. Dessa forma, a reportagem traz alguns questionamentos: “Como os robôs vão distinguir entre amigos e inimigos? Combatentes e civis? De quem será a responsabilidade? O fato de que existe uma corrida armamentista não reconhecida enquanto essas perguntas não têm resposta mostra os conflitos éticos da situação”.

Hoje, mesmo com a existência da ONU e leis que regulam conflitos armados, é difícil ver países que seguem à risca a legislação, consequentemente, não adiantaria ter um órgão específico para regulamentar robôs. Nos filmes de ficção científica, por exemplo, frequentemente existe um cientista maluco com um laboratório nas montanhas, pronto para aniquilar a humanidade.

Máquinas mais inteligentes que humanos

Pesquisadores afirmam que chegará o momento em que as máquinas não verão necessidade em respeitar os humanos e decidirão governar a terra.

Essa situação já foi retratada em “2001: Uma Odisseia no Espaço” e “Exterminador do Futuro”. Abaixo, os trailers para você relembrar.

Acha isso improvável? Steve Wozniak e Bill Gates discordam de você. O cofundador da Apple explica que “Se construirmos esses dispositivos para cuidar de tudo, eventualmente eles ficarão mais velozes e vão querer se livrar dos humanos para comandar as empresas de uma forma mais eficiente”.

A opinião é compartilhada pelo criador da Microsoft, que acredita que a revolução vai ocorrer em duas etapas. Primeiramente, as máquinas vão trabalhar por nós e não serão superinteligentes. Contudo, algumas décadas mais tarde, quando a inteligência for profunda o suficiente, aí sim haverá problemas.

Enquanto alguns gênios são pessimistas, outros acreditam que basta apertar o “power” das máquinas se algo der errado, conforme explica Michio Kaku: “Eles serão perigosos? Possivelmente. Então, eu sugiro implantar um chip no cérebro deles para desligá-los quando tiverem pensamentos assassinos”.

Robô

De uma forma sarcástica, Justine Cassell dá uma dica simples para evitar uma revolução igual à do filme “Eu, Robô”: “Espere vinte minutos até que acabe a energia deles e pronto, a revolução terá acabado”.

Sim, existem pontos positivos!

Em uma reportagem especial, a revista Galileu selecionou as principais vantagens da I.A. Na vida política, por exemplo, os robôs poderiam ajudar a fiscalizar a prefeitura municipal e o senado. Para isso, ligariam dados sobre quais empresas doaram verba para determinados partidos e como os políticos daquela legenda votaram a favor ou contra determinadas leis. “Há muita informação sobre doações e atividade política. Reunir tudo isso e filtrar com mecanismos de I.A. pode permitir que as pessoas construam ferramentas analíticas”, explicou Toby Segaran, autor da obra “Programando a Inteligência Coletiva”.

Já na medicina será possível checar uma radiografia ou exame de sangue logo após a coleta, e relacionar todos os testes com desdobramentos de doenças, até mesmo prevendo o que vai acontecer com o paciente no futuro.

Apesar dos estudiosos não chegarem a um acordo, uma coisa é certa, a inteligência artificial já está sendo desenvolvida ao redor do mundo. A dúvida que fica é: será que todos estão pensando em benefícios para a humanidade? Conte para nós sua opinião através dos comentários.

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