O aumento de poder de consumo da classe C

O aumento de poder de consumo da classe C

Você já parou para pensar como a Internet tem influenciado no poder de compras de todas as classes?

Até pouco tempo, ter um smartphone, por exemplo, era questão de luxo, afinal, é um aparelho com mais tecnologia e exige um investimento financeiro maior. Entretanto, atualmente, a classe C é uma das maiores consumidoras desses produtos, de acordo com a Consumoteca, consultoria que pesquisa os hábitos de consumo dos brasileiros.

De acordo com Michel Alcoforado, antropólogo especializado em consumo, o smartphone é a entrada dos usuários no mundo on-line. O usuário utiliza o aparelho como sua principal fonte de informação e tecnologia, deixando de lado desktops ou notebooks.

O valor de um produto, muitas vezes, não é o empecilho, pois a Internet facilita a pesquisa de preços e mostra que é possível comprá-lo dividindo em algumas parcelas, que, ao longo do ano, aparentam não pesar no bolso.

Segundo a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Câmara-e.Net), nos próximos cinco anos, o número de internautas com renda inferior a mil reais deve crescer 40%. Isso provavelmente irá impactar no aumento das aquisições feitas pelo meio virtual.

Como a Internet está influenciando nesse consumo?

Uso do cartão de crédito

Conhece aquele velho pensamento: “Ah, em 10 vezes não fica tão pesado”? Pois é, essa é uma das grandes facilidades da Internet e do cartão de crédito. Uma pesquisa realizada pela IAB Brasil  (Interactive Advertising Bureau) – empresa que a ajuda a desenvolver o mercado de mídia interativa no Brasil –, junto com a ComScore, em 2013, divulgou que 63% dos brasileiros sentem-se seguros em realizar compras com cartão de crédito pela Internet. E, atualmente, há em potencial a classe C, que se torna cada vez maior e mais consumista, principalmente no meio on-line.

Apesar de a classe B ser a que mais consome, a classe C é a mais numerosa e também a que cresce de forma mais rápida. Em 2011, por exemplo, 55% dos brasileiros pertenciam a esta classe. No entanto, até o fim de 2014, esse número deve aumentar para 58%, segundo pesquisa realizada pela US Media Consulting.

Comodismo

Um ponto importante o qual tem dado credibilidade às compras no meio virtual é o nível de satisfação dos consumidores. O E-commerce está em constante evolução e, com um investimento forte em tecnologia, oferece facilidade de acesso, rápida absorção de informações e simplicidade em realizar e finalizar uma compra.

Esse comodismo reflete no comportamento. Por exemplo: hoje, para uma mulher da classe C ter um sapato de grife, não é preciso necessariamente que ela vá a uma loja, basta navegar em uma loja virtual, escolher o modelo, pagar – se forem aquelas “parcelas suaves”, melhor – e pronto, terá o tão sonhado sapato.

Outro exemplo são os perfumes importados: há pouco tempo, eram apenas artigos de luxo das classes A e B, mas hoje em dia estão fazendo a cabeça de outras classes também. É muito simples, rápido e prático ter um Carolina Herrera e um J’ardore, Channel. Tudo isso graças à Internet, a qual resolve as necessidades e agiliza status.

Quais são os benefícios?

Levando em consideração pesquisas e alguns comportamentos, podemos dizer que a Internet tem sido o principal meio de influência para esse aumento no consumo. Saiba os motivos:

Os benefícios de comprar pela Internet

Segundo a pesquisa realizada pela US Media Consulting – consultoria especializada em diferentes mídias –, 79% dos usuários brasileiros pesquisam na Internet informações de produtos que conheceram na mídia off-line. Outro dado que comprova o potencial da Internet para o aumento do consumo é que 67% das mulheres utilizam-na antes de efetuar uma compra – quando se trata dos homens, esse número passa para 95%.

O que os brasileiros fazem e o que compram na Internet?

Uma pesquisa realizada pela E-bit – empresa que avalia a satisfação dos consumidores nas compras on-line –, no início do segundo semestre de 2013, mostrou que o E-commerce faturou R$ 12,7 bilhões apenas durante o primeiro semestre. Para o ano todo, o total esperado era de R$ 28 bilhões, porém, nenhuma pesquisa foi divulgada até o momento para mostrar o quanto faturou. Durante o período, os itens mais adquiridos no comércio eletrônico foram das categorias de Moda & Acessórios, com 13,7% das compras pela rede. Em seguida, Eletrodomésticos (12,3%), Cosméticos e Perfumaria/Cuidados Pessoais/Saúde (12,2%), Informática (9%) e Livros/Assinaturas e Revistas (8,9%).

Diante de todo esse cenário de compra virtual, qual é a sua opinião sobre a tendência de consumo para o futuro? De que forma as marcas devem aproveitar essa oportunidade e investir nesse perfil de usuários?

Compartilhem conosco sua opinião!

Veja também: M-commerce e social commerce: tendências para compras pela internet

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